quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

]..Obstruir..[



Creio que o maior importunato na criação de uma obra de arte seja pensar demais.A racionização funciona como barragem para o fluxo natural da essência,já tão encoberta pelo inexplicável.


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~.+Instinto+.~


O instinto
De ser extinto

É diferente do que sinto

O instinto
De ser extinto

É diferente quando minto

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

'# O caminhar para um Sonho#'





Para as razões que me levam ao taciturno
Encanto desplasmado de caminhos ao neon
Formas cândidas,abstratas em seu contexto turvo
Quando viram ao fitar espelhos;avesso são

E olhar leões nas paredes como limpas
Noites de luares,rituais e feitos encobertos
Sinta-se arrepio e frio no corredor vazio
Brilho d elua realça loucura e cai do teto
Remotos labírios,ritos,labirintos de centauros
Arredem os castelos,bosques de elfos,faunos
Junto à punhaladas onde ardor escapa a pele
Dos jardins bloqueios,apenas a saída de ninfas

Com finados,carrega-se gatos e aquários
Miados por bolhas de peixes em canções
A logo serem de deus anil,contrariados.

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//Peregrinos Viajantes\\



Possuo companheiros logo aqui
Breves serenos caminhantes
Almas soltas e contudo arfantes
Sentenças neutras como jamais vi

De remoto tempo,volta espaço,vento
Nuvens tão azuis com céu errante
Firmeza obsoleta provém dante
Águas e mesma nascença no acalento

Que enfurnado esteja,vil passante
Te siga de vontade,o querubim
E o coração se perca bem ali
Não evites de mostra-se vacilante

Os olhos ao fecharem-se de alento
Dispersam de adeus,os contundentes
Poderei ainda seguir,tanto tempo se
Em breve me deixam,peregrinos viajantes?

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--=Porcelana em Trapos--=



Há coisas neste mundo
Impossíveis de se esquecer
Como o sol da meia-noite
E a lua ao alvorecer

Há coisas neste mundo
Impossíveis de se perder
Como o dia em que tropecei
E o que veio a aparecer

Uma boneca em longos trapos
Perdi-me extenuado
Aos seus pés então fiquei
Sem forças,ajoelhado

Sua face inexpressiva
Feito o vidro entrecortado
Bochechas mais que rosadas
Seria sangue,ali pintado?

Há coisas neste mundo
Impossíveis de se perder
Como sua respiração ausente
E a vida a permanecer

Tudo rasgava-me a pele
Precariedade como há
Ardiam os meus olhos
Ficava  ame fitar

Por mais que jorrasse
De que iria adiantar?
Enorme rio que escorria
Nada fazia para ajudar

Há coisas neste mundo
Impossíveis de se esquecer
Como aquela porcelana em trapos
E minha alma a falecer

Há coisas neste mundo
Impossíveis de se perder
Como aquela porcelana em trapos
E minha alma ao entardecer.

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[..Iguana no Ônibus..] (música)

Acordei apressado
Nem tomei banho para sair
Estava inteiro suado
De outra noite sem dormir

Tão quente,tão estranho
O céu azul anormal
Uma iguana no ônibus
Parecia até natural

Mas era febre e veneno
Pensamento de estranheza
E medo!Todo molhado
Nem notei o meu cabelo
Despenteado!

Oh,Oh,Oh...

Cara,tinha que melhorar
Droga!Ensebado
Pensei muito,muito pra caramba
E olhei para ela,ela para mim

A iguana já tinha sacado!

Ei,vem e molha minha cabeça
Só para ajeitar o cabelo
Sem intimidade,não esqueça

Não!O relógio diz:
Estou atrasado
Com o chefe olhando
Para mim,todo babado

E que se dane o mundo
Meu cabelo tava legal
A iguana arrumou
Parecia até natural

Acordei apressado
Nem tomei banho para sair
Estava inteiro suado
De outra noite sem dormir



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