terça-feira, 12 de abril de 2011

Madrugada

No silêncio da madrugada tudo assusta.
Em sua densa escuridão,toda sombra abandona as profundezas do anonimato para ganhar forma,a mesma de seus maiores temores,os mais sufocantes pesadelos,responsáveis pela compressa em nosso subconsciente.

A imaginação paira livre durante este breve instante intocável de sua folga,a fim de livrar-se da contínua fadiga sem fim de carregar nossas ações.

A madrugada beira o abismo das fronteiras entre o real eo surreal,bambaleando para ambos os lados,indecisa em sua inquietante escolha.

Assusta.

Seus mistérios,tanto quanto sua magia,retratam a beleza e o desespero do desconhecido,imperceptível aos nossos olhos.

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